Todo mundo pergunta se tem Lojas Americanas nos Estados Unidos, mas qual é a verdade sobre isso?
Atualmente ninguém mais fala sobre outra coisa a não ser sobre o grupo, infelizmente não no sentido positivo. Se você não sabe o que está acontecendo, vamos entender primeiro se você encontrará a loja quando for viajar para os EUA.
Então, basta acompanhar o conteúdo e se inteirar mais sobre a empresa no cenário do varejo nacional. A leitura está imperdível, confira tudo!
É verdade mesmo que tem Lojas Americanas nos Estados Unidos?
Quando a gente analisa o nome Lojas “Americanas”, automaticamente associamos aos Estados Unidos, não é mesmo? Somado a isso, muita gente sabe que em terras norte-americanas as lojas de departamento dominam o mercado.
A resposta mais curta para sua pergunta é: por incrível que pareça, não há Lojas Americanas nos Estados Unidos. Em contrapartida, é possível saciar a vontade de comprar através de lojas reconhecidas em qualquer lugar do mundo, como:
- Lojas Walmart
- Lojas Target
- Amazon domina o mercado
- Reconhecida HomeGoods
Antigamente o Grupo Americanas até sinalizou a intenção de expandir seu comércio para outros países. Porém, o plano nunca saiu do papel e, pelo menos nos Estados Unidos, as Americanas nunca pisaram.
Entretanto, sabe o que é mais curioso sobre isso? É que a empresa detém ações na bolsa americana. Por conseguinte, mesmo nunca tendo pisado lá, os norte-americanos podiam adquirir pedacinhos da empresa, através das ações.
Ah, e isso voltará à cena logo abaixo, pois envolve diretamente a situação atual da megaempresa de varejo. Portanto, se esperava poder comprar nas Americanas em sua viagem à gringa, não será possível!
Tirando os Estados Unidos, existem Lojas Americanas fora do Brasil?
Certo, se nos EUA não há presença da marca, provavelmente em algum outro lugar deve ter, não é mesmo? Talvez no México? Será que na Colômbia tem? E na Europa, houve expansão para países europeus?
Também não, em nenhum outro lugar você encontra as Lojas Americanas a não ser no Brasil. Há alguns anos houve a intenção de expansão, especificamente para o México e Argentina.
Entretanto, as incertezas do mercado e os abalos na economia, fizeram a empresa dar dois passos para trás. Nesse contexto, a atuação se consolidou restritamente ao Brasil, país de sua fundação.
É o que sempre digo, é interessante você conhecer as marcas famosas e seus países de origem, né? Embora a pessoa não viaje para estes lugares, pelo menos sabe o que está comprando!
Entenda um pouco mais sobre a história das Lojas Americanas
Acredite se quiser, mas a empresa foi criada lá em 1929. Contudo, mesmo que tenha quase 100 anos de existência, isso não é o mais curioso. Digo isso porque seus fundadores não são brasileiros.
Sua fundação foi idealizada e executada pelos americanos John Lee, Batson Borger, Glen Matson e James Marshall. Como se não bastasse, teve também a atuação do austríaco Max Landesmann.
Outro fato interessante, é que o berço da loja foi sediado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Muitos anos depois, a marca se consolidou como a quarta maior varejista do Brasil, ocupando uma posição expressiva nesse concorrido mercado.
Todavia, com o passar dos anos outros grupos se fundiram à marca, administrações mudaram e houve fusão ao Grupo B2W.
Até aqui, em vista dessa história de sucesso, podemos apenas imaginar a quantidade de produtos mais vendidos pela Americanas, né? Pois é aqui que a coisa começa a ficar chocante.
Então, se você não acompanha as mudanças atuais no mercado, dá só uma olhada na compilação de informações abaixo!
O que aconteceu com as Lojas Americanas recentemente?
Tudo estava caminhando de “vento em popa”, ou pelo menos é o que parecia para quem olhava de fora. Mas no último dia 11 de janeiro, a história da empresa tomou um rumo que ninguém quer ver para seu negócio.
Foi então que o atual presidente, Sérgio Rial, renunciou de uma hora para outra. Tal medida veio precedida da notícia de um rombo de mais de R$20 bilhões, acredite se quiser.
Nesse momento, pouco importava se tem Lojas Americanas nos Estados Unidos, pois a empresa começou a descer ladeira abaixo rapidamente.
Antes de seguirmos à cronologia dos fatos, é essencial entender que a empresa enfrenta hoje uma “Recuperação Judicial”. Essa é uma medida bastante negativa, mas vital para a manutenção de empregos e reordenação das finanças.
Inclusive, é uma “jogada” para ser capaz de renegociar suas dívidas, tanto com fornecedores quanto com credores. Vale ressaltar que a medida não garante sua continuidade, pois em alguns casos não é suficiente para a recuperação plena.
Com isso em mente, veja como tudo aconteceu, assumindo que as notícias foram se escalando com o passar dos dias:
Cronologia resumida dos acontecimentos!
No dia 12 de janeiro, um dia depois da notificação do rombo, os credores iniciaram a cobrança das dívidas. Já no dia 13 de janeiro, visando amenizar a notícia, a justiça do Rio de Janeiro ofereceu um prazo de 30 dias.
Aqui a Americanas poderia decidir se percorreria a recuperação judicial. Em seguida, em 18 de janeiro, tomando medidas de precaução, o Grupo BTG Pactual conseguiu bloquear cerca de 1,2 bilhão.
Por conseguinte, outras instituições financeiras seguiram o mesmo rumo. Com o passar dos dias, a empresa notificou que tinha apenas 800 milhões em caixa para a negociação das dívidas.
Na última atualização de relevância, consta que alguns bancos entraram na justiça para derrubar o direito de Recuperação Judicial. O motivo do pedido, é que uma recuperação judicial pode levar até dois anos para ser concluída.
Para quem tem milhões a receber da Americanas, dois anos pode ser um tempo prolongado para a quitação das contas. Essa notícia foi algo que pegou todos desprevenidos e que ainda terá grande impacto no mercado.
Infelizmente não importa mais se tem Lojas Americanas nos Estados Unidos ou não
Neste cenário, saber se tem Lojas Americanas nos Estados Unidos pode ser um tanto irrelevante, né? No fim das contas, ninguém sabe se a empresa conseguirá se restabelecer a ponto de continuar uma atuação saudável no mercado brasileiro.
Por isso, é fundamental acompanhar as novas atualizações para saber exatamente o que pode acontecer com essa gigante do varejo brasileiro.
Espero muito que tenha gostado das minhas dicas, se você também se surpreendeu, compartilhe o conteúdo. Assim como você, muitas pessoas mal sabem o que está acontecendo nesse momento. Até a próxima!