Como os aplicativos ganham dinheiro? Entenda de onde vem o lucro

Publicado por Lidia Massari em 6 de setembro de 2024

Os aplicativos geram lucro de muitas formas diferentes, a exemplo da monetização, exibição de anúncios e cobrança de assinaturas. Porém, a definição da estratégia depende do tipo de aplicativo e da finalidade da aplicação.

Poucas pessoas sabem que o mercado brasileiro de apps se transformou em uma máquina de fazer dinheiro. Tanto é que o valor acumulado entre compra de apps e aquisição de serviços passou de US$1,7 bilhão em 2023, dá para acreditar?

Então, se você não entende como um simples aplicativo gera renda e movimenta um mercado bilionário, esta leitura está imperdível, confira!

Descubra como os aplicativos ganham dinheiro de forma estratégica

como os aplicativos ganham dinheiro

É importante definir antes de mais nada, que um aplicativo pode ganhar dinheiro por meio de muitos métodos e estratégias. Aliás, isso não se resume à cobrança de valores fixos para desbloquear o download, como taxa de compra do app.

Pelo contrário, um aplicativo gratuito às vezes é muito mais vantajoso e lucrativo do que uma aplicação premium paga. Em resumo, o desenvolvedor de um aplicativo pode ganhar dinheiro da seguinte forma:

Publicidade In-App

 O método mais tradicional de monetizar o aplicativo e criar uma renda contínua é através da publicidade dentro da aplicação. Desse modo, o desenvolvedor exibe anúncios em diferentes etapas do uso e você pode ver muito disso em jogos.

Nesse caso, o usuário precisa assistir a pequenos anúncios para desbloquear novos poderes ou ganhar moedas. Por falar nisso, essa estratégia também é comum em apps de compras de produtos, onde os anúncios surgem em pontos estratégicos da tela.

Portanto, o aplicativo ganha dinheiro através dos cliques nos banners dos anúncios e na quantidade de visualizações. É por isso que aplicativos gratuitos mostram propagandas sem parar, eles ganham pela quantidade de views.

Compras In-App

Já as compras In-App são as transações feitas dentro do aplicativo, o nome certo é microtransação.

Sabe quando você baixa um app grátis de edição de vídeos, mas precisa comprar pacotes de funcionalidades e recursos? Ou então quando faz o download de um novo jogo gratuito, porém o progresso depende de itens vendidos à parte?

Então, isso faz parte da estratégia de monetização que possibilita ao aplicativo permanecer grátis, mas ainda gerar renda à empresa.

Assinaturas

O que mais tem hoje são aplicativos de assinatura, principalmente para serviços de streaming de música, séries e filmes. Se você pensou em empresas como Netflix e Deezer, acertou em cheio.

Nesse sentido, o usuário tem que pagar taxas mensais ou anuais que garantem acesso sem restrições aos conteúdos exclusivos. Além dos serviços de streaming, você pode encontrar outras empresas que se apoiam neste método:

  • Aplicativos de saúde e fitness.
  • Ferramentas de produtividade (Adobe e Microsoft Office 365).
  • Aplicativos de educação online (Duolingo e Coursera).
  • Revistas e jornais digitais.

Parcerias e patrocínio

As empresas que desenvolvem aplicativos também utilizam um método que ganhou destaque nos últimos anos, que são parcerias e patrocínios. Com isso, o app faz uma colaboração com marcas e empresas para promover produtos e serviços.

Os ganhos nesse caso podem ser bem interessantes caso o app tenha uma base forte de usuários e bom nível de engajamento.

Entre as estratégias, as mais aplicadas envolvem a criação de conteúdo patrocinado e integração de serviços e produtos dentro do próprio aplicativo.

Venda do aplicativo

A venda definitiva do aplicativo não é a saída mais popular, mas algumas empresas adotam a modalidade. Então, ao invés de criar microtransações ou cobrar assinaturas, o desenvolvedor escolhe cobrar uma taxa única de download.

Por sua vez, o usuário paga uma única vez e pode usar o aplicativo com total liberdade, sabendo que dentro da aplicação não existem microtransações.

Essa modalidade é mais convencional em empresas que vendem serviços, como software antivírus e serviços de tecnologia.

Só para enriquecer o conteúdo, alguns aplicativos ganham dinheiro com a venda de dados dos usuários. Por exemplo, o app de um e-commerce de roupas que capta dados completos de usuários e os vendem para outras empresas.

A LGPD brasileira (Lei Geral de Proteção de Dados) não proíbe este licenciamento de dados. Contudo, existem camadas de segurança que precisam ser respeitadas. Então não é a forma mais recomendada para ganhar dinheiro com seu app.

Qual modelo de aplicativo é mais lucrativo?

Qual modelo de aplicativo é mais lucrativo

Embora tudo dependa do produto e do serviço, o modelo de app mais lucrativo é o “App Freemium”. Você sabia que os brasileiros fizeram cerca de 10 bilhões de downloads de aplicativos em 2023?

Aliás, esse dado coloca o Brasil na quarta posição de país com maior número de downloads de aplicativos. Estamos atrás apenas da China, Índia e EUA.

Em outras palavras, desenvolver um aplicativo funcional que cumpre o objetivo de entregar valor ao usuário pode ser lucrativo. Se você planeja investir nisso, saiba que há dois tipos de aplicações com características únicas:

Aplicativo Freemium

Não há cobrança para download e o usuário tem acesso a várias ferramentas e recursos gratuitos. Porém, o desenvolvedor disponibiliza funcionalidades premium que o usuário pode comprar ou não. Só que a usabilidade do app pode ficar limitada já que o objetivo do desenvolvedor é ganhar com recursos extras.

Aplicativo Premium

O modelo premium de app costuma acompanhar assinatura mensal ou taxa única de compra. Em muitos casos é ideal para serviços e produtos desenvolvidos para demandas exclusivas no mercado, como um software de gestão.

Por outro lado, o app premium pode explorar outras fontes de receita, seja ao lançar recursos ou integrar outras soluções.

O que você achou de descobrir como os apps ganham dinheiro?

Muita gente realmente fica de boca aberta quando descobre como os aplicativos ganham dinheiro. Mas a jornada de desenvolvimento de um app que atenda as demandas de uma audiência é complexa e requer conhecimento específico.

Se você pretende investir na área, saiba que o mercado está em plena expansão e oferece grandes oportunidades. Uma dica valiosa é focar em um nicho que você conheça para ter assertividade nos serviços, compartilhe o conteúdo e até mais!

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Lidia Massari
Graduação em Publicidade e Propaganda, com oito anos de especialização em Marketing de Conteúdo, Inbound e SEO. Sou entusiasta de tecnologia, inovação, fascinada pela robótica e filmes de ficção científica. Sou curiosa e adoro aprender coisas novas.

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