Como fazer planner para vender?

Diariamente mais pessoas aderem ao digital e se organizam através de agendas virtuais, mas sabia que descobrir como fazer planner para vender pode ser lucrativo?

Isso mesmo, enquanto uns não desgrudam os olhos das telas de smartphones e notebooks para conferir os compromissos do dia, outros não abandonam a boa e velha marcação em agenda, pois acreditam ter mais controle, além de transparência.

E assim surge o planner como uma forma criativa de a pessoa se programar, a fim de facilitar as tarefas, mas com personalização. Confira como ganhar dinheiro assim!

Como fazer planner para vender: 6 passos para produzir planner personalizados

O planner é um planejador, ou se preferir, uma espécie de “agenda” mais completa e personalizada. Conta com calendário anual, oferece espaço para anotação, colagem de fotos, lembretes e espaço destinado a importantes anotações, muito parecido com o scrapbook.

Essas são as características que você deve ter em mente no momento de atender os pedidos e requisitos dos clientes.

Isso porque, esse produto dificilmente é vendido de forma aleatória, ou seja, geralmente o cliente encomenda o planner. Dessa forma, ele pode escolher as informações, espaços necessários para suas marcações, entre outras possibilidades.

1. Acerte na escolha do tipo da folha

Primeiramente, você tem que considerar qual folha usar. Do contrário, você corre o risco de planejar tudo certinho, mas na hora de imprimir, o resultado não fica bacana.

Afinal, as folhas precisam ser próprias para impressão a jato de tinta, concorda? Sendo assim, veja as principais folhas:

• Papel offset.
• Papel sulfite (A4 e A5).
• Reciclado.
• Pólen bold.
• Color plus.

Além disso, é fundamental escolher a gramatura do papel para planner para trabalhar num produto robusto. A gramatura nada mais é do que a espessura das folhas, então, quanto mais fina, mais maleável e desfavorável para lidar. Portanto, trabalhe com folhas de gramatura entre 75g/m², 90g/m² até 130g/m².

2. Estude a combinação e as paletas de cores

Uma dica de ouro que posso dar é não limitar a paleta de cores do seu produto. Digo isso porque encontro no mercado com frequência lojas que entregam poucas opções de personalização do planner.

A ideia aqui é criar alguns layouts que sirvam como modelo padrão para o cliente. Por sua vez, o cliente consegue se “localizar” de modo a escolher a combinação certa para usar em conjunto com canetas esferográficas, marcadores, entre outros.

Porém, uma estratégia certeira para não perder vendas é criar layouts com certo grau de personalização. Nesse caso, o cliente pode escolher algumas mudanças de elementos e trocar as cores em páginas de anotações, por exemplo.

3. Trabalhe com fontes legíveis e diferenciadas

A pessoa que utiliza um planner busca entender mais do que sua própria escrita. Desse modo, toda informação contida no planejador deve ser totalmente legível, bem sinalizada e com tamanho padronizado.

“Ah, mas então está dizendo para fazer algo simples?”. Não necessariamente, porque hoje em dia você encontra muitas fontes diferentes na internet. E o grande diferencial é oferecer esse leque de possibilidades aos clientes.

DICA EXTRA: essa necessidade fica mais evidente no momento da impressão. Por exemplo, se as fontes estiverem pequenas, ilegíveis e a impressora não for de alta qualidade, todo o visual informativo pode acabar prejudicado, considere tudo isso!

4. Utilize o programa certo para editar os elementos na montagem

Você determinou a folha utilizada, escolheu a paleta de cores e planejou a tipografia, mas como consolidar num arquivo imprimível? Não há como mentir, na internet você encontra muitas ferramentas que prometem ajudar você.

Entretanto, a maioria dessas ferramentas de edição possuem recursos gratuitos limitados e acabam, eventualmente, cobrando pela adesão. Por outro lado, tenho uma sugestão valiosíssima que vai ajudar você nessa etapa, estou falando do Canva.

Na realidade, muitas pessoas aprenderam como ganhar dinheiro com o Canva, a edição de planner é uma delas. O site possui o plano gratuito e a versão paga. “Ah, mas você disse que serviços gratuitos são limitados”.

De fato, mas isso não acontece no Canva, já que a plataforma oferece incontáveis ferramentas, templates e elementos para edição. Como resultado, é possível criar um planner completo, da capa às anotações.

E o melhor de tudo é a possibilidade de padronizar os tamanhos e dimensões. Assim você não corre o risco de entregar um planejador “amador” para o cliente. Portanto, vale muito a pena dar uma olhada no Canva!

5. Planeje o processo de finalização do planner

Costumo dizer que você tem duas maneiras corretas de finalizar o planner para entregar ao cliente:

1. Realizar a impressão e montagem das páginas.
2. Possibilitar que o cliente imprima o planner por conta, disponibilizando a versão digital do produto.

A primeira envolve mais custos, logística, aquisição de equipamentos, como uma impressora semiprofissional no mínimo, entre outros. Contudo, a precificação deste produto pode ser maior, pois há custos consideráveis.

Já o arquivo digital pode representar um planner mais em conta, no qual o cliente é o responsável pela impressão e montagem. Minha sugestão é para trabalhar com estes dois formatos de vendas, aumentando o público atendido!

DICA EXTRA: estruture seu negócio para trabalhar com encomendas, criando demandas previsíveis, produtos de maior qualidade e a viabilidade de estratégias de vendas mais alinhadas às necessidades dos clientes!

6. Avalie como vender planner num mercado concorrido

Por conta do mercado cheio de empreendedores existe a ideia de que vender planner seja impossível. Esse pensamento não poderia estar mais errado. Não há dúvidas de que há concorrência, mas geralmente falamos de grandes empresas.

Então, os preços dos produtos tendem a ser maiores, pois a pessoa acaba comprando a marca em si, assim como acontece com outros produtos.

Porém, você como pequeno empreendedor, ao menos inicialmente, tem uma gama considerável de canais para vender seu planejador:

1. Atue nas redes sociais: crie perfis para divulgar sua marca no Instagram e Facebook, compartilhando dicas, curiosidades e bastidores e gerando engajamento com enquetes e conteúdo relevante.
2. Crie um blog especializado: alie as redes sociais ao blog, no qual o potencial cliente possa reconhecer você como referência na hora de comprar.
3. Tenha presença em plataformas digitais: plataformas como Elo7 e Etsy oferecem uma vitrine digital para expor seus produtos e vender para mais clientes.

DICA EXTRA: independentemente dos canais, uma coisa é certa, invista diariamente em anúncios e divulgação. Essa estratégia é crucial para quem está começando.

Utilize esse exemplo como direcionamento para o sucesso

Eu poderia estar aqui inventando que o planner representa boas vendas, mas não é o caso. Temos bons exemplos no mercado, onde empresários deram a volta por cima com a venda de planners.

Para se ter uma ideia, ainda em 2019, alguns empresários venderam mais de 1.000 unidades num único dia. “Ah, mas fiquei sabendo que o mercado é restrito apenas ao público feminino, isso não limita as vendas?”. Se fosse verdade limitaria sim.

Embora o planner seja procurado mais pelo público feminino, verdade é que as empresas abriram os olhos e, hoje, enxergam o potencial na oferta de planejadores masculinos.

Para encerrarmos, procure atender ambos os públicos. O perfil masculino normalmente procura organizar o dia a dia de trabalho, e se você oferecer planejadores mais “sérios” e personalizados, certamente conseguirá vender!

Esse é aquele momento em que você toma uma importante decisão, de pegar todas as dicas e sugestões de como fazer planner para vender e transformar num negócio sólido e lucrativo.

Espero muito que tenha gostado das minhas dicas, aproveite e divida o conhecimento com outras pessoas, combinado? Até a próxima!