Tanto a Phebo quanto a Granado são marcas históricas e icônicas no mercado brasileiro, juntas, elas somam quase 250 anos de atuação nacional, mas a pergunta que não quer calar é se a Phebo é da Granado. Qual a relação entre as duas marcas hoje?
Apontar qual a diferença entre Granado e Phebo nem sempre é tão simples quanto parece, pois ambas atuam em segmentos distintos. Então, confira um conteúdo rico em informações exclusivas e entenda de vez o posicionamento das marcas!
Será que a Phebo é da Granado? Qual a relação entre as duas marcas?
De forma clara e objetiva, sim, a Phebo atualmente pertence à Granado. É uma loucura pensar nisso, visto que elas surgiram em uma época consideravelmente remota, onde o mercado ainda estava em processo de formação.
Ao longo de décadas, ambas tiveram que se remodelar e inovar na proposta comercial. Fosse para acomodar as novas necessidades ou seguir no encalço dos rumos do mercado em si, a resiliência faz parte do DNA das empresas.
Quem acompanha as tendências da saboaria artesanal e fragrâncias, reconhece a Phebo como uma bússola de extrema relevância comercial. Por outro lado, a Granado sempre seguiu mais pela via dos produtos farmacêuticos e cosméticos.
Entretanto, o reconhecimento do seu portfólio ainda permanece o mesmo: produtos à base de ingredientes naturais e fórmulas tradicionais. Quer entender bem como tudo começou para cada uma das marcas inconfundíveis na vida dos brasileiros?
Como a Granado ganhou tanto destaque no mercado brasileiro?
A história da Granado, marca que adquiriu a Phebo, iniciou-se há 154 anos, ou mais especificamente, em 1870. Seu fundador, o português José Antônio Coxito Granado, teve a brilhante ideia de montar uma botica no centro do Rio de Janeiro.
Através de produtos focados em ingredientes naturais, José Antônio acertou em cheio ao oferecer sabonetes, talcos, cosméticos e pomadas. Além disso, seus produtos traziam também um aspecto crucial à época, os tratamentos farmacêuticos.
A Granado deu tão certo, que despertou o interesse de um inglês que já estava de olho no mercado brasileiro. Aliás, quem gerenciava as operações até 1994, era a terceira geração da família do português fundador.
Foi então que em 1994, o inglês Christopher Freeman comprou a Granado e implementou um processo de revitalização da marca. Não à toa, Freeman tirou a Granado do vermelho e a levou a um faturamento de R$400 milhões em pouco tempo.
Como era de se esperar, o inglês mudou os rumos da Granado, a trouxe de volta à atualidade e aos poucos iniciou um processo de aquisição de outras marcas. Hoje, a Granado é uma empresa internacional, só para você ter uma ideia. Afinal, se a Phebo é da Granado, onde ela entra na história?
Qual a história por trás do sucesso da Phebo no Brasil?
Já a história da Phebo começou nos anos 30, quando os primos portugueses Mario Santiago e Antonio a fundaram em Belém. Nesse cenário, a Perfumaria Phebo logo lançou o primeiro e mais icônico de seus produtos: Sabonete Odor de Rosas, acompanhe:
- Phebo é uma marca brasileira com 94 anos de história no mercado.
- O sabonete Odor de Rosas foi responsável por colocar a marca no mapa.
- Mais tarde, a Phebo consolidou uma linha completa de produtos, com sabonetes, perfumes e itens de cuidado.
- Reconhecida nacional e mundialmente pela tradição que dura até hoje, e claro, pela excelência em perfumaria.
Ao longo das últimas três décadas, a Phebo corre contra o tempo para se modernizar, ao passo em que reforça suas raízes e fortalece laços com seu rico passado.
Nesse meio de campo, surgiu a Granado na história, com uma proposta que mudaria o caminho das marcas para sempre.
Quando a Granado comprou a Phebo?
A Phebo foi incorporada ao Grupo Granado em 2004, ou seja, duas décadas atrás. O objetivo sempre foi claro: ampliar o alcance no mercado e agregar a força das marcas para atender necessidades e suprir demandas crescentes.
Então, quando você considera uma empresa centenária, sob gestão inovadora de Freeman e a relevância da Phebo, qual o resultado? Bem, não teria como dar errado, pois elas finalmente se atualizaram.
Todavia, sem perder a essência que as tornaram parte incontestável da riqueza do empreendedorismo brasileiro, concorda?
Como fica a operação das empresas já que a Phebo é da Granado?
Muita gente me pergunta: “mas se a Phebo é da Granado, como a fusão afetou o operacional das marcas?”. É simples, não afetou diretamente, pois como mencionei, as empresas caminham juntas, mas com gestão própria e atuação individual.
De certa forma, não há interferências em seus mercados, pois não disputam o mesmo público-alvo. Na verdade, esse tipo de fusão acontece para somar forças e abrir novas frentes de receita, o que é uma jogada altamente estratégica.
Eu diria que acompanhar suas histórias é uma maneira excelente de se inspirar, de modo que instigue você a montar um negócio.
Mesmo porque, o mercado de produtos artesanais, como os aromatizadores de ambientes e perfumaria, estão em alta e há espaço para empreender. Espero que tenha gostado das informações e curiosidades, compartilhe tudo com mais pessoas e até a próxima!
