A venda de frango de corte é uma atividade muito comum no Brasil, mas nem todos sabem como vender frango abatido legalmente, pois é obrigatório obter licenças específicas e manter um controle de qualidade impecável.
Pensando nisso, criei este conteúdo onde mostro a você como ganhar dinheiro com frango de corte. São dicas simples, mas garanto que você terá muito mais segurança para montar uma venda lucrativa e dentro do que a lei exige, confira!
Índice de conteúdo
- Aprenda agora como vender frango abatido
- Entendeu como vender frango abatido? Esperando o quê para começar
Aprenda agora como vender frango abatido
Nem só de frango assado vive o comércio brasileiro, pois a venda de frango de corte está crescendo a cada ano. Só para você entender, a produção de carne de frango apresentou crescimento recorde, indicando tendência de estabilidade.
E aqui não falo apenas dos grandes produtores de frango, pois os pequenos criadores entram na conta. Se você quer fazer parte deste mercado, chegou o momento de descobrir como vender frango abatido do jeito certo, basta acompanhar!
1. Quais as exigências legais para vender frango abatido?
As pessoas costumam se desapontar com o negócio quando enfrentam problemas com a fiscalização, e apenas reclamam. Porém, deixam de considerar que é um comércio de carne, ou seja, envolve riscos à saúde dos consumidores.
Então, é fundamental legalizar seu negócio e obter as licenças obrigatórias, seja num abatedouro de pequeno, médio ou grande porte. Nesse momento, você deve se atentar ao que o seu estado pede, pois a documentação muda de região para região.
Licenças e alvarás que você poderá precisar
- Registro na Junta Comercial estadual.
- Alvará de funcionamento pela prefeitura.
- Alvará de autorização pelo Corpo de Bombeiros.
- Autorização pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Estadual (SIE).
- Cumprimento das diretrizes sanitárias e ambientais MAPA e Anvisa.
- Cumprimento e conformidade às exigências legais do município.
Caso você não tenha conhecimento sobre nada disso, você pode solicitar os serviços de um contador que vai ajudar você durante o processo de registro e cumprimento legal.
2. Plano comercial e melhor localização para o abatedouro
Na maioria dos casos, as pessoas montam o abatedouro no próprio quintal de casa, isso é comum no Brasil. Mas quem quer atuar a nível comercial competitivo, precisa se esforçar muito mais e entender que a localização é determinante.
A melhor forma de fazer isso é por meio de um plano comercial completinho, onde você levanta informações sobre a demanda da região, o perfil de consumidor, operação da concorrência e a melhor estrutura para criação e abate.
Características ideais para montar a estrutura comercial
- Localização estrategicamente comercial (densidade demográfica, concorrência e demanda).
- Local de fácil acesso que oferece boa infraestrutura logística.
- Preze pela proximidade com fontes de água mineral de qualidade.
- Opte por um terreno plano com boa drenagem.
- Leve em conta o odor do abatedouro e a distância de centros populosos.
3. Invista em equipamentos e estruturas adequadas
O investimento nos equipamentos depende bastante da estrutura inicial e da quantidade de frango abatido. Percebe como o plano comercial é fundamental para orientar os primeiros passos?
Em geral, você precisará de máquina de abate, corte e embalagem, que ofereça praticidade e segurança. Se você pensa em vender frango abatido congelado, então é obrigatório investir numa instalação de resfriamento e armazenamento.
Outro ponto crucial é ter um sistema de água potável para assegurar a limpeza e a qualidade do alimento durante as etapas de processamento. Falando em estrutura, separe as áreas de abate e de processamento, não pode haver contaminação cruzada.
Por fim, você terá que pensar no sistema de esgoto e, sobretudo, no processo de descarte de resíduos. Essa é uma demanda sensível, pois além de impactar o meio ambiente, pode ocasionar multas e até interdição.
4. A importância do controle de qualidade e segurança
O controle de qualidade no processamento de aves não serve apenas para impactar na experiência do consumidor. Pelo contrário, representa um conjunto de práticas e processos que garantem alimentos 100% próprios para consumo.
Além do mais, a carne de frango é uma das que mais exigem cuidados de manuseio, principalmente quanto ao armazenamento. Se você realmente quer vender frango abatido e lucrar com isso, desenvolva um controle de qualidade formidável:
- Siga o conjunto de medidas de Boas Práticas de Fabricação (BPF).
- Crie um cronograma de inspeção periódica dos produtos e insumos.
- Melhore constantemente os registros de processo de abate.
- Caso tenha colaboradores, preze pela experiência e dê treinamentos.
- Invista em EPIs de qualidade para maior proteção.
- Elabore um processo de descontaminação e higienização periódico.
5. Capriche na oferta e alie ao marketing
Repare bem como a maioria das pessoas que vendem frango anunciam seus produtos apenas em grupos de Facebook. Não estou dizendo que a estratégia não é válida, mas basear sua divulgação apenas nisso não gera os resultados esperados.
Por isso, você tem o dever de criar uma oferta única, a partir da qualidade dos seus produtos e dos seus diferenciais competitivos. Com isso, você terá muito mais insumo para investir em marketing através de canais como as redes sociais e WhatsApp.
Aliás, uma tática é criar folheto digital com as informações dos produtos, principalmente quanto à qualidade do frango. Estude a questão de tráfego pago nas redes sociais, assim você alcança um maior número de clientes gastando menos.
Entendeu como vender frango abatido? Esperando o quê para começar?
Para fechar com chave de ouro, é necessário falar sobre o investimento para começar a vender frango abatido. O valor total pode variar, em especial pela estrutura e equipamentos, mas em geral, você deve gastar de R$30 a R$50 mil reais.
Claro que é possível começar com o mínimo, mas isso também dependerá do que os órgãos fiscalizadores da sua região entendem como estrutura mínima. O jeito é fazer um levantamento e planejar consistentemente.
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