Recentemente você viu que o governo é um grande comprador e se interessou, mas como vender para o governo? É fácil vender para o governo ou mesmo comum?
Estimativas oficiais apontam que o governo tem um gasto anual superior a R$100 bilhões, direcionado a diferentes produtos e insumos. Contudo, a ideia de percorrer um processo burocrático e demorado, faz muita gente desistir, mas não você.
Afinal, eu tive o cuidado de elaborar um conteúdo bacana com direcionamentos certeiros para você fazer negócio com o governo. Você não perderia a chance, né?
Como vender para o governo? 5 produtos que ele mais compra
Todo comerciante sabe que precisa encontrar aquele cliente que representa uma parceria duradoura e frutífera, certo? Porém, no calor do momento você nunca pensaria que dá para vender diretamente para o governo brasileiro, mas dá.
E digo mais, o governo é um “grande gastador”, que fecha parcerias contratuais a partir de licitações para produtos. A licitação funciona como uma espécie de lance, onde você dá a sua proposta e concorre com outros licitantes.
O governo, por sua vez, analisa as licitações criteriosamente para identificar uma proposta que atenda às demandas. Na teoria, é só isso que você precisa para começar a vender produtos para órgãos públicos. Vamos à lista de melhores produtos?
1. Material de escritório e papelaria
Consegue imaginar a necessidade recorrente do governo com produtos de escritório e papelaria? Para dizer a verdade, esse produto é um dos que ele mais compra. Na lista, entram itens: caneta, lápis, papel, pastas, envelopes e suprimentos.
Dessa forma, se você for um fabricante ou distribuidor de itens de papelaria, é possível enviar a sua proposta. Entretanto, as licitações não ficam abertas o tempo todo, pelo contrário.
Existem “janelas” específicas e limitadas para se tornar um fornecedor. Normalmente, o governo oportuniza isso através do aplicativo oficial da instituição conhecido como “Compras.gov.com.br”.
Através do app é viável acompanhar informações de compras públicas, ative as notificações sobres os processos do seu interesse. A minha recomendação, é você baixar, se cadastrar e monitorar as licitações para fornecedores governamentais.
2. Insumos e alimentos para a merenda escolar
Toda a rede de alimentação pública, como escolas públicas, programas sociais e outras vertentes, precisam de alimentos diários. Geralmente, são produtos destinados à composição da merenda escolar, que é um dos pilares do governo diante da sociedade.
Cada município possui demandas distintas que variam de acordo com a quantidade de alunos matriculados e de profissionais. Nesse contexto, essa pode ser uma questão direcionada mais ao governo estadual e não exclusivamente a nível federal.
Portanto, o fornecedor precisa atuar de forma consistente, fornecer sempre produtos frescos e de alta qualidade. Por conta da sensibilidade desse fornecimento, o processo de adesão tende a ser mais criterioso e complexo.
Não é para menos, pois você está se candidatando a ajudar na alimentação de crianças dependentes da merenda escolar, certo?
Principais produtos voltados à composição da merenda escolar
- Frutas diversas e frescas.
- Hortaliças de procedência.
- Carnes verificadas por órgãos sanitários.
- Cereais indispensáveis para o equilíbrio nutricional.
- Leite é um dos produtos mais consumidos da lista.
Portanto, através das sugestões acima dá para notar que há muitas maneiras diferentes para vender produtos ao governo.
Uma coisa superimportante: cada um desses produtos costuma ter um fornecedor diferente. Consegue entender a cadeia licitatória por trás disso?
Como vender para o governo com o fornecimento de alimentos?
Pelo que eu consegui apurar, existem dois caminhos para se candidatar como fornecedor do governo. A primeira seria no SICAF (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores).
Já a segunda forma, é através do cadastramento e processo licitatório diretamente pelo PNAE. O PNAE nada mais é do que o Programa Nacional de Alimentação Escolar, abaixo você encontra os links necessários:
- SICAF: https://bit.ly/45QoNMu
- PNAE: https://bit.ly/45vPeae3
- App Compras.Gov.Br: https://bit.ly/44rUiLv
3. Uniformes para instituições públicas
Considerando que atualmente existem mais de 178 mil escolas ativas no Brasil, você enxerga o potencial de vendas aqui? Você sabia que há mais de 47,4 milhões de estudantes no Brasil?
No entanto, enquanto eu criava esse tópico, eu encontrei uma notícia que pode não ser a das melhores. Segundo nota oficial, a presidência vetou um Projeto de Lei que obrigava estados a fornecer uniforme escolar no ensino básico.
Na prática, pode acontecer de determinada prefeitura municipal não precisar mais de fornecedores, já que não há obrigação.
Agora você me pergunta: “nossa, mas então como vender para o governo algo que ele não vai comprar?”. Veja bem, muitas outras oportunidades surgem dessa necessidade, tais como:
- Suprimentos de vestuário para exército, marinha e aeronáutica.
- Roupas e acessórios para profissionais de saúde de hospitais públicos.
- Vestuário para instituições financeiras, como Caixa Econômica e Banco do Brasil.
- Roupas para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.
Enfim, você que tem uma empresa de roupas, uma confecção especializada em uniformes e processos fabris, envie sua licitação. Aqui você deve procurar o SICAF, que é próprio para fornecedores!
4. Materiais de limpeza e higiene
Ainda falando sobre produtos de necessidade básica, olha a grande oportunidade aí. Vamos dizer que você montou sua loja de produtos de limpeza, mas sente que o mercado está meio parado.
Sabe quem nunca deixa de precisar desse produto? Sim, o governo compra produtos de limpeza aos montes, de modo a suprir uma cadeia que necessita de funcionamento ininterrupto.
Além do mais, você pode fornecer papel-higiênico, sabonetes, sabonete líquido, desinfetantes, entre tantos outros. Nesse contexto, a licitação é voltada para ambientes escolares, hospitais e repartições públicas. Veja dicas para ter sucesso:
- Realize seu cadastro nas plataformas de compras governamentais de onde pretende ser fornecedor.
- Identifique as licitações alinhadas à oferta.
- Faça um acompanhamento diário dos editais e licitações publicadas, se atentando aos produtos, prazos, quantidades e obrigações.
- Crie propostas focadas nas exigências da licitação, mas de maneira realista e dentro da sua capacidade operacional.
- Providencie a documentação exigida e tenha competitividade nos preços.
5. Equipamentos e acessórios de informática
Todos os produtos acima são de suma importância para o governo e criam oportunidades à prova de crise. Porém, algumas representam ganhos mais robustos, assim como os equipamentos de informática.
Dessa maneira, dá para vender computadores em massa, impressoras de ponta, notebooks e acessórios indispensáveis ao dia a dia. Já imaginou ganhar uma licitação de fornecimento de insumos para impressora?
Por acaso você já considerou a demanda de impressão de documentos do governo? A melhor alternativa nesse momento, é participar de pregões eletrônicos, a fim de identificar oportunidades reais!
BÔNUS VALIOSO: o governo compra de tudo, basta saber atendê-lo!
Quando eu paro para pensar, consigo ver que o governo é dependente de praticamente tudo. Tanto é que ele gasta mais de 100 bilhões de reais todos os anos.
Dito isso, os produtos são maneiras validadas para vender ao governo. Só que há muitas outras coisas que não cabem na lista, como:
- Materiais de construção e reforma.
- Equipamentos e acessórios para saúde.
- Veículos e transportes.
- Mobiliário escolar e de escritório.
Portanto, empresas que identificaram a oportunidade de fazer negócios com o governo, hoje estão nadando de braçada. “Poxa que bacana, mas o que é necessário para vender para o governo?”.
Para responder essa pergunta com transparência, eu encontrei um vídeo útil e cheio de dicas certeiras:
Aprender como vender para o governo pode ser o futuro do seu negócio
Será que agora que você aprendeu como vender para o governo, eu consegui no mínimo despertar seu interesse? Pense assim: não importa a crise, a situação econômica do país ou os desafios de determinado segmento.
O governo sempre precisará das mesmas coisas e muitos mais, ou seja, não há crise nesse negócio. Inclusive, até mesmo a esfera governamental deixa de ser relevante, já que as necessidades dos órgãos públicos são inalteráveis.
Espero muito que tenha gostado das minhas dicas, caso tenham ajudado você, não deixe de compartilhar. Até a próxima!